terça-feira, 9 de dezembro de 2008

DOMÍNIO




Certas ocasiões ela queria ser domada, subjugada, dominada… Não fazia parte de sua natureza ser assim, e no entanto imaginar aquele domínio temporário a excitava tremendamente. Pensar na resistência, na luta, no combate, e depois… na entrega.
Ele a fez ajoelhar-se…Ela resisitia, o mordia, contorcia-se, esperneava, gritava, tentava livrar-se daquele domínio ao mesmo tempo que, instintivamente, o desejava…
Uma de suas mãos pressionava sua boca enquanto a outra a amarrava com firmeza… Ao calar-se ele beijou-a com sofreguidão, enquanto deslizava suas mãos ásperas pelo seu corpo, apertando-a, preparando-a para possuí-la sem resistências.
Ali sobre o chão sugou-a sem piedade… Ela gemia, debatendo-se, querendo soltar-se. Sua excitação era extrema, sua xota pulsava e despejava fluídos mornos incessantemente, enquanto aquela língua ávida a bebia cheia de sede.
Muito tempo depois, resistências vencidas, levantou-se e puxou-a com firmeza pelos cabelos ao seu encontro, até ali onde seu pau, como um símbolo primitivo de virilidade, latejava e brilhava, e empinado ordenava seu desejo: ser devorado por ela.

Um comentário:

Anônimo disse...

Oi!

Cheguei ontem ao Rio. Achei o seu blog muito interessante e apimentado do jeito que eu gosto!

Quando puder mantenha contato.

GF, o Carioca