sábado, 19 de janeiro de 2008

O Casal



Sexualmente falando pra mim, sair com um casal é algo fisicamente perfeito, pois tenho dois pontos de vista, dois corpos, dois seres diferentes e que me agradam ao mesmo tempo. Sexo a três ou Ménage a Trois como é conhecido, é um número perfeito, três é um numero mágico.
Nesta altura da vida, já tive algumas experiências com homens e mulheres ao mesmo tempo, a maioria delas com casais casados ou vivendo juntos, com algum tipo de relacionamento estável.
Vivenciei momentos únicos com casais. Gosto de observá-los, de interagir, de ser digamos mais um “acessório” na relação. Pode parecer estranho, mas é assim que me vejo quando estou entre um homem e uma mulher.
A estória que vou descrever aqui, é com um casal de outra cidade, com quem mantenho uma “espécie de namoro” até hoje. Conhecemo-nos há quase três anos, e sempre que passam por aqui, vem me ver. Um “namoro” que já virou uma grande amizade.
Quando os conheci, estavam tímidos e cautelosos. Ela uma morena deliciosa, extrovertida, ele mais calado, do tipo sério, muito charmoso. Para mim a química foi instantânea, em relação a ambos. O que é muito difícil de rolar quando se sai com duas pessoas diferentes. Conversamos um pouco, e em questão de minutos, já estávamos íntimos.
Detalhe, no dia que os conheci aqui em Blumenau, foi um dia dos mais frios que já experimentei. Eles estavam de passagem, o destinos era outro, mas pararam pela oportunidade de me ver, já que apenas nos conhecíamos virtualmente.
Saímos para comer algo, conversar e os convidei para passarem a noite. E que noite...
Logo descobri que o cara sério era muito safado e gostoso, e que a morena apesar de cautelosa era um mulherão. Era ali o inicio de uma “amizade intensa e prazerosa”. O tempo foi passando. E os encontros rolavam duas, três vezes ao ano, e cada vez melhor, mais intimidade, mais entrosamento. Eu os visitei uma vez em sua cidade e fui muito bem recebida, foi com eles o meu “début” num clube de swing.
Era um sábado de muito calor na cidade (mês de novembro), e resolvemos ir a um clube de swing famoso na cidade. Eles já tinham ido, mas eu não. E confesso estava muito curiosa e excitada.
O local estava cheio pessoas de todas as faixas etárias, algumas pessoas muito bonitas, outras nem tanto. No primeiro momento, você simplesmente está entrando numa boate convencional, onde as pessoas dançam, bebem, paqueram. Depois de algumas horas é que a coisa esquenta. Shows de strippers masculinos e femininos, brincadeiras para entrosarem os casais, e de repente, quando olhei ao meu redor, o povo estava se pegando.
Na pista, normalmente rola uma espécie de pegação. As coisas mais quentes acontecem nos bastidores: camas imensas lado a lado, formando uma só gigante, num ambiente a meia luz. Ali a coisa pega, gemidos, sussurros... uma infinidade de sensações... e você se sente dentro do seu próprio filme pornô. É algo estranho, porque ao mesmo tempo em que é extremamente excitante, sua excitação se dispersa. É algo que não da pra descrever bem, só da pra saber, sentindo...
No primeiro momento, eu queria ver tudo, e todos. Aproveitar tudo. Sabe o que é mais irônico nisso tudo? Nunca fui num lugar onde fui tão respeitada. Ninguém te encarando exageradamente, te tocando. Fazendo gracinhas. Todas as paqueras acontecem geralmente num olhar, num sorriso, entre elas. Isso mesmo. As mulheres decidem o destino da noite. Eu não estava lá, pra transar com estranhos, mas paquerei um pouco, fiz junto com o casal algumas brincadeiras na pista. Mas estávamos ali, para excitar ainda mais a nós três. E depois de muita brincadeira, acabamos num camão daqueles, num cantinho, onde não fomos incomodados. Mas a festa só foi terminar em casa lógico.
Foi um final de semana incrível, excitante, e ficamos ainda mais próximos... E sempre que surge uma oportunidade, nos encontramos. E a cada encontro, a transa fica melhor...

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